Inteligência emocional e regulação emocional: o que a psicologia moderna recomenda
Popularidade da inteligência emocional
O conceito de inteligência emocional ganhou enorme destaque nas últimas décadas, ajudando muitas pessoas a compreender melhor seus sentimentos e relações. No entanto, atualmente, a psicologia baseada em evidências tem priorizado um termo mais preciso e clinicamente útil: a regulação emocional.
O que é regulação emocional?
Essa mudança de foco não é por acaso. Enquanto a inteligência emocional é um conceito mais amplo e popularizado, a regulação emocional descreve de forma mais clara a capacidade de reconhecer, compreender e ajustar emoções de maneira flexível. Em outras palavras, trata-se de uma habilidade fundamental para lidar com os altos e baixos emocionais do cotidiano.
Regulação emocional e transtornos emocionais
Pessoas com dificuldade de regulação emocional costumam experienciar sofrimento persistente, recorrendo a estratégias ineficazes como ruminação, evitação ou explosões emocionais. Isso é comum em casos de ansiedade excessiva, depressão, impulsividade e conflitos nos relacionamentos.
Como desenvolver essa habilidade
Por isso, o desenvolvimento dessa competência tem sido um dos focos centrais na psicoterapia contemporânea. Terapias como a Cognitivo-Comportamental, a do Esquema e abordagens baseadas em mindfulness oferecem caminhos eficazes para fortalecer a regulação emocional. Assim, o paciente aprende a nomear o que sente, identificar gatilhos, tolerar desconfortos e agir com mais clareza e presença.
Regulação emocional não é controlar sentimentos, mas se relacionar com eles de forma mais sábia e alinhada aos próprios valores.
Você sente que suas emoções atrapalham sua vida?
Buscar ajuda pode ser o primeiro passo para transformar sua forma de sentir, agir e se relacionar.