Conexão e saúde mental: o elo que muitas vezes esquecemos

Você já notou como uma boa conversa, ou até mesmo um momento silencioso em contato com a natureza, pode mudar o seu dia? Isso não é por acaso. A ciência mostra que sentir-se conectado — com pessoas, com o ambiente e com o próprio propósito — é um dos pilares mais importantes da saúde mental.

Pesquisas recentes, especialmente na área da psiquiatria do estilo de vida, apontam que a conexão, ou “connectedness”, vai muito além do bem-estar subjetivo. Ela é considerada hoje um fator de proteção para transtornos como depressão, ansiedade e estresse. Em outras palavras, não se trata apenas de algo que “faz bem”. Conectar-se com o outro, com a natureza e consigo mesmo é uma prática que fortalece nossa saúde integral.

Além disso, estudos mostram que pessoas com vínculos sociais e emocionais mais fortes apresentam menores níveis de cortisol, mais resiliência diante de crises e até maior longevidade. Por outro lado, o isolamento crônico pode aumentar o risco de adoecimento físico e psicológico — de forma semelhante ao sedentarismo ou ao uso excessivo de substâncias.

No contexto da psicoterapia, essa ideia ganha ainda mais força. Frequentemente, ajudamos nossos pacientes a identificar fontes de conexão que já existem — mas que, muitas vezes, passaram despercebidas. A reconexão pode acontecer em um ritual simples, como um café compartilhado, ou em uma pausa consciente para refletir sobre o que realmente importa.

Em resumo, cuidar da mente é, também, reconstruir pontes, com os outros, com o ambiente e com nós mesmos.

Vamos conversar sobre isso?

A psicoterapia pode ser o espaço seguro para cultivar conexões mais autênticas, com você mesmo e com o mundo à sua volta. Se quiser dar esse passo, conte comigo.

Referência: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/40469950/
Veja também: https://andremoraispsi.com.br/autocompaixao/